Spaniel Japonês - Japanese Chin


Origens da Raça Spaniel Japonês


A raça de cachorro Spaniel Japonês, também conhecido como Japanese Chin ou simplesmente Chin, é um dos cães toy desenvolvidos no Japão. Alguns estudiosos acreditam que a raça teria chegado ao Japão em 732, ofertado como presente ao imperador japonês. Outros creditam a chegada do Chin aos primeiros monges que chegaram ao Japão em 528 para difundir o Budismo no país. Independente da teoria, o Chin é considerado como uma das primeiras raças de companhia desenvolvidas em todo mundo e seu papel está estreitamente ligado ao budismo, sendo chamado de "Cão do Fo" ou "Cão de Buda".


Segundo algumas lendas, teria sido originado da união de um leão com uma macaca e há várias representações desta união em diversas esculturas encontradas na Coreia, Japão, Vietnã e China. Estas mesmas esculturas lembram tanto o Chin quanto o Pug e o próprio Pequinês e segundo as tradições, eram as fontes de inspiração para o desenvolvimento das raças pelas famílias nobres, que procuravam selecionar os exemplares que mais se assemelhavam aos modelos das esculturas.


A existência do Chin no Japão é dada como certa já no século X. Ao longo do tempo seu tamanho foi sendo diminuído e o valor aumentado. Segundo alguns textos do século XVIII, os cães eram tão pequenos que viviam em gaiolas como pássaros presos no teto das grandes mansões dos nobres. Foi nesta mesma época que a nobreza adorou definitivamente o Chin como mascote como forma de agradar ao imperador japonês, nascido sob o signo do Cão no horóscopo chinês. Foi promulgada uma lei que protegia o Spaniel Japonês. Segundo esta lei, o roubou ou o assassinato de um cão da raça deveria ser punido com a pena de morte e haviam grandes recompensas também para quem denunciasse os infratores da lei.


O Chin também foi um dos primeiros - se não o primeiro - cão asiático a conquistar o Ocidente graças às trocas mercantis de portugueses e espanhóis que chegaram à região nos anos de 1540/1550 e levaram alguns cães para a Europa, onde é quase certa sua influência para a evolução dos pequenos Spaniels britânicos. Vários nobres inglês, incluindo a Rainha Alexandra (esposa de Eduardo VII) se encantaram pelos pequenos e a própria rainha chegou a ter mais de 20 Chins antes de se encantar pelo Pequinês.


Nos Estados Unidos foram apresentados pela primeira vez em 1882, numa exposição canina em Nova York. Em 1883 fundaram o Japanese Spaniel Club que foi, posteriormente, substituída por uma nova associação chamada Japanese Spaniel Club of America, em 1912.


Personalidade da Raça Spaniel Japonês


O temperamento do Spaniel Japonês é um dos seus pontos fortes da raça. Ao mesmo tempo brincalhão e altivo, mostra-se bastante seletivo em suas relações.


Muito apegado aos seus donos, não é do tipo de faz festa para qualquer pessoa que se aproxime.


Como é um cão pequeno, pode se dar bem com crianças desde que estas sejam cuidadosas em suas brincadeiras. Normalmente é sociável com outros cães e até mesmo com gatos.


Seu tamanho toy (segundo o padrão devem pesar no máximo 3,2kg e medir até 28cm) o indicam para pequenos espaços e apartamentos. O que não quer dizer que os cachorros não gostem de passear e exercitar-se. Nos Estados Unidos, os cães competem com sucesso em provas de agility.


Filhotes da Raça Spaniel Japonês


O filhote dessa raça é cheio de energia e disposição.


Especialmente durante a fase de crescimento, é importante cuidar para que os filhotes dos cães não sofram traumatismos, que podem comprometer seu desenvolvimento ósseo. O mesmo cuidado deve ser tomado quanto à quantidade de comida, evitando o peso em excesso.


O pêlo do Chin, ou Spaniel Japonês, requer cuidados para se manter longo, sedoso e abundante. A escovação é essencial neste processo e o filhote deve ser acostumado ao ritual de escovação desde cedo.

 

 

SPANIEL JAPONÊS

Padrão FCI nº 206; 
Origem: Japão;  
Nome de origem: 
Chin;  
Utilização: 
companhia.
Classificação FCI  grupo 9 - Cães de Companhia; 
- Seção  8 - Spaniels Japoneses e Pequinês; 
 
- Sem prova de trabalho.
ASPECTO GERAL - de pequeno porte, revestido de abundante pelagem, elegante e gracioso. O focinho é grande e achatado. A altura, na cernelha, é igual ao comprimento do tronco. É todo inteligência, doçura e beleza.
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PROPORÇÕES (padrão não comenta).
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TALHE altura na cernelha: machos 25 cm; fêmeas um pouco menores.
- comprimento: (padrão não comenta). 
peso(padrão não comenta).
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TEMPERAMENTO (padrão não comenta).
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PELE (padrão não comenta).
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PELAGEM - pêlos suaves, sedosos, longos e retos. Com exceção do focinho, o corpo inteiro é revestido por pelagem abundante. Pêlo, moderadamente, assente, com tendência a se levantar. Orelhas, pescoço, coxas e cauda, profusamente franjados.
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COR - branco e preto ou vermelho e preto. As marcações devem ser bem distribuídas nas duas metades da cabeça, nas orelhas, bem como no tronco. Um focinho branco e uma estria muito larga, na cabeça, são muito desejáveis. Indesejáveis marcações tigradas no tronco.
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CABEÇA - relativamente volumosa.
- Crânio - grande e arqueado.
- Stop - profundo. Cana nasal muito curta.
- Focinho (padrão não comenta).
- Trufa - grande, de narinas bem abertas. A cor da trufa acompanha as marcações: preta, nos cães de manchas pretas, e cor-de-rosa escura, nos exemplares com manchas avermelhadas.
- Lábios (padrão não comenta).
- Mordedura - grandes, curtos e mandíbula projetada. Dentes brancos e fortes articulados, de preferência, em torquês, embora permita-se em tesoura ou leve prognatismo. Os dentes devem permanecer ocultos com a boca fechada.
- Olhos - grandes, redondos, salientes, levemente separados e cor preta, brilhante.
- Orelhas - longas, triangulares, portadas caídas, rente às faces, revestidas de pêlos longos.
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PESCOÇO - curto, grosso e portado alto.
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TRONCO
- Cernelha - cernelha alta e bem desenvolvida. 
- Dorso - reto e curto.
- Peito - profundo, de largura moderada. 
- Costelas (padrão não comenta).
- Ventre - esgalgado.
- Lombo - amplo e, levemente, arqueado. Flancos moderadamente arqueados
- Garupa (padrão não comenta).
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MEMBROS
Anteriores -  
- Ombros (padrão não comenta).
- Braços (padrão não comenta).
- Cotovelos (padrão não comenta).
- Antebraços - retos, de ossatura refinada e bem franjados.
- Carpos (padrão não comenta).
- Metacarpos (padrão não comenta).
- Patas - pequenas, (de lebre) com um pincel de pêlos nas pontas. Almofadas plantares elásticas; unhas, preferencialmente, pretas.
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Posteriores - moderadamente angulados e revestidos por longas franjas.
- Coxas (padrão não comenta).
- Joelhos (padrão não comenta).
- Pernas (padrão não comenta).
- Metatarsos (padrão não comenta).
- Jarretes (padrão não comenta).
- Patas - pequenas, (de lebre) com um pincel de pêlos nas pontas. Almofadas plantares elásticas; unhas, preferencialmente, pretas.
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Cauda - portada alta, sobre o dorso, em bela e abundante plumagem de pêlos longos.
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Movimentação - leve e orgulhosa, os anteriores movimentam-se alto.
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Faltas - avaliadas conforme a gravidade.
- exemplares medrosos; predominância das manchas coloridas sobre o branco; pelagem curta.
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Faltas graves - prognatismo superior extremo; prognatismo inferior extremo, ficando à mostra, os dentes inferiores; torção mandibular; pelagem branca, sem marcas; marcação defeituosa do focinho.
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DESQUALIFICAÇÕES - as gerais e mais: 
- monorquidismo ou criptorquidismo.
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NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.